Empreender no Pole Dance: a luta contra os tabus e o preconceito

O reconhecimento do Pole Dance no Brasil como atividade física, como dança e/ou como expressão artística felizmente vem aumentando na medida em que o preconceito em relação ao mesmo vem diminuindo. Mas como a maioria das mudanças que impactam na forma de pensar e agir da sociedade, o Pole Dance não foi e não será desmistificado da noite para o dia.

Mudar os conceitos e ideias pré-estabelecidas há anos sobre um assunto no âmbito social geralmente requer o esforço constante de uma parcela da sociedade. Principalmente porque essa parcela “vai à luta”, ela possui um papel essencial no processo de desfazer o que é concebido como “verdade absoluta” e reconstruir valores e morais.

E apesar de todos os praticantes de Pole Dance serem fundamentais na luta contra o preconceito, uma posição de destaque é a do empreendedor do setor (donos de estúdios, vendedores de produtos de pole e por aí vai) – que além de buscar um mundo melhor para a atividade física na qual baseia o seu trabalho, também batalha pelo sucesso de seu negócio todo o dia.

Pensando em homenagear e inspirar você, empreendedor(a) ou futuro(a) empreendedor(a), vamos compartilhar a história de Geovana Alves, uma das proprietárias do estúdio Pole Dance Style, que enfrenta os ônus e bônus de tê-lo aberto em uma cidade típica do interior catarinense. Confira:

Uma Super Woman

Geovana Alves pode ser considerada uma mulher dos tempos atuais: uma Super Mulher. Ela enfrenta diariamente o desafio de encontrar o equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar. Fisioterapeuta de formação, nasceu em Pernambuco e atualmente mora em Concórdia, cidade a oeste do estado catarinense, com o seu marido e dois filhos.

Vive no malabarismo cotidiano de conciliar a estabilidade familiar com os treinos de pole dance, com a gerência administrativa do estúdio e também com o seu consultório de Fisioterapia. “E ainda tenho duas chinchilas para cuidar em casa também!”, brinca a empreendedora. Dona de dois negócios, de dois filhos e de duas chinchilas – se não é uma super mulher, um outro termo para tamanha garra ainda está para surgir!

Empreendedora primeiro, pole dancer depois

“Eu não sabia nada de Pole quando decidi abrir o estúdio”, ela confessou. A atividade era praticamente inexistente na sua cidade até pouco tempo atrás, então Geovana só começou a treinar depois de abrir o próprio espaço. “Eu o abri pela impossibilidade de encontrar um na minha cidade. Decidi empreender para também usufruir.”

Ela foi antes empreendedora do que praticante da modalidade – uma trajetória diferente do que geralmente observamos entre pole dancers, que antes se apaixonam pela atividade para depois apostarem no negócio.

O estúdio novo é paixão antiga

Apesar do Pole Dance Style ter aberto recentemente (há pouco mais de um ano), Geovana já tinha vontade de empreender na área desde 2014, mas na época estava 100% dedicada ao seu consultório. Não sentiu que aquele era o momento de investir no projeto.

A vontade só voltou à tona de fato no ano passado, quando uma amiga de sua cidade disse que havia começado a treinar o pole por conta própria – visto que em Concórdia não havia estúdios. “Se não fosse naquela agora, ia me escapar (a chance)”, ela explica.

Então partiu em busca de uma sócia que pudesse ensinar a modalidade, enquanto se dedicaria para a parte burocrática do projeto. Logo a encontrou: uma paciente de seu consultório que já estava na área adorou a ideia e assim foi possível tirar o estúdio do papel.

Preconceitos

Geovana e sua sócia já encontraram e ainda encontram o preconceito por incentivarem a prática da modalidade. Ela comenta inclusive que já viu o preconceito vir às vezes das próprias mulheres. “As pessoas não entendem que o pole dance saiu das boates e foi para as academias”. Mas Geovana confessa que sempre teve apoio da família, o que foi um incentivo para se manter firme, diferente de sua sócia, a qual já foi questionada mais vezes. “O preconceito está aí. Mas nós estamos firmes e fortes na quebra destes tabus”, ela garante.

O crescimento da modalidade entre alunos

“A gente tem várias alunas que dizem se sentirem mais mulheres depois que começaram no pole”, ela afirma. Várias alunas adquiriram mais confiança e autoestima, outras conseguiram se expressar melhor: o que não falta são histórias boas para contar. Inclusive muitas mães têm procurado o estúdio. Segundo Geovana, o público infantil também vem se interessando a cada vez mais por modalidades como o pole e o circo – ambas benéficas para o desenvolvimento de consciência corporal da criança. Quando perguntada sobre seu negócio, as expectativas de crescimento são grandes. “Somos pequenas na área mas um dia seremos imensas”.

Conselho de amiga

Geovana também deixa um conselho a todos os atuais e futuros empreendedores da área: “Dê a cara a tapas, mostre todas as maravilhas que o pole pode oferecer para o corpo e para a mente”.  E assim segue a empreendedora de Concórdia: sempre na luta, como toda Super Mulher do Pole Dance.

Você também sonha em ter seu próprio estúdio e empreender no Pole Dance?

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