“Não fosse por anos de dores insuportáveis na coluna, jamais teria feito do Pilates e do Pole Dance as minhas paixões e estilo de vida”.
Iniciou na dança aos 7 anos. Aos 9 foi escolhida para participar da equipe escolar de Ginástica Artística de Joinville. Teve sua primeira competição aos 10 anos e a partir daí levou uma vida de atleta durante 13 anos. Neste período colecionou algumas vitórias e boas colocações em competições estaduais e nacionais. Fazendo parte das seleções catarinense e brasileira.
Infelizmente, no decorrer de sua carreira como atleta, acumulou seguidas lesões até fraturar duas vértebras lombares. Totalmente impedida de treinar e competir, Michele manteve o contato com a Ginástica aplicando sua nova arte, a de curar as pessoas através da fisioterapia.
“Em 2003, com fortes dores na coluna, comecei a sentir formigamentos na perna e dificuldade para realizar movimentos básicos, inclusive caminhar. Foi então que resolvi operar, pois grandes eram as chances de uma paralisia devido à incidência de lesões na mesma região da coluna”.
Após uma longa cirurgia de artrodese lombar e a fixação de 3 vértebras com uma haste de titânio, sua coluna lombar não seria mais a mesma. Sua vida também não. Os cuidados diários seriam fundamentais para que Michele pudesse levar uma vida normal, sem dores. Não demorou muito até as dores aparecerem, limitando ainda mais seus movimentos e qualidade de vida.
Após sentir a necessidade, inclusive na própria pele, de se desenvolver ainda mais como terapeuta, optou com grande sabedoria pelo método que ainda era novidade no Brasil, o Pilates. Desde então se seguiram inúmeros cursos e a mais completa experiência com a técnica ao aplicar nela mesma e em seus pacientes.
Em poucos meses já havia recuperado toda a sua mobilidade e conseguia executar novamente os exercícios que tanto amava. Aos 31 anos, veio Isadora, sua filha. Gestação e parto exemplares, graças ao Método Pilates, que já se tornara seu estilo de vida. Porém Michele ainda estava sentindo falta de algo que sempre teve. As rotinas de treinamento. O foco. A dedicação à evolução física.
“Quando ela completou 3 anos, iniciando a fase escolar, pensei comigo mesma: está na hora de escolher algo que me complete e me dê de volta aquele corpo que sempre amei. Então, como que por obra do destino, conheci o Pole Dance”.Em 2011 iniciou então sua mais nova paixão.
Treinamento diário, competições dentro e fora do Brasil. Aulas individuais e coletivas. Hoje Michele respira o Pole Dance. A união entre Dança, Pilates, Pole Dance, Ginástica, Treinamento Funcional e Fisioterapia, define bem sua vida atual.
“Tenho muito amor à vida que levo hoje. O Pole me completa. Na verdade ele dá continuidade à minha infância. Não consigo viver sem superar os meus limites”.
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