Conheça a história do pole sport

Muitos não sabem, mas o pole dance é reconhecido não apenas como uma forma de dança e expressão artística, mas também como um esporte e uma prática fitness profunda, promovendo tanto a saúde física quanto mental de seus praticantes.

Com códigos de pontuação e regras estruturadas, a modalidade se destaca como um esporte que combina força, flexibilidade e acrobacias em uma barra vertical, o famoso “pole”.

Essa vertente do pole dance é chamada de pole sport, uma disciplina atlética rigorosa reconhecida por federações nacionais e internacionais.

Por isso, neste artigo, vamos explorar as origens, influências e evolução do pole sport, mostrando como essa modalidade tem se consolidado no cenário esportivo mundial.

Como o pole sport surgiu?

De acordo com alguns estudos, a origem do pole dance remonta aos espetáculos de barraca de feira dos anos 1920, nos Estados Unidos, com dançarinas utilizando postes/base de tendas para executar movimentos de dança.

Durante a década de 1980, o pole dance começou a ser incorporado em performances de cabaré e clubes noturnos.

E foi apenas nos anos 2000 que o pole passou a ocupar outros espaços e se popularizar, começando a ser introduzido em academias como uma forma de fitness. Ou seja, estamos falando de uma modalidade nova ao nível histórico!

A transição do pole dance para uma atividade física ajudou a destacar seus aspectos atléticos e artísticos, atraindo um público mais amplo e diversificado.

Principais influências do pole dance

Para que a transformação do pole dance em pole sport existisse, houve a influência de diversas práticas e culturas ao longo da história.

No Ocidente, a prática inicialmente vinculada a ambientes de entretenimento adulto começou a mudar de percepção quando introduzida em academias como uma forma de fitness nos anos 2000.

Já no Oriente, muitos associam as técnicas do pole sport ao mallakhamb indiano e ao chinese pole, ambos são esportes que executam movimentos de calistenia em uma barra vertical.

Não existe uma verdade absoluta sobre a real origem da vertente esportiva do pole dance, mas é fato que todos esses precursores trouxeram elementos de força, acrobacia e flexibilidade fundamentais na prática moderna do esporte.

A evolução do pole sport

A evolução do pole sport é notável. Atualmente, inúmeras competições da modalidade são realizadas globalmente, e a prática é reconhecida como um esporte, com discussões em andamento sobre sua inclusão em eventos olímpicos futuros.

A criação da Federação Internacional de Pole Sports (IPSF), em 2009, foi um marco significativo, estabelecendo padrões e regulamentações, promovendo competições e trabalhando para o reconhecimento do pole sport como um esporte legítimo.

Além disso, a formalização das regras e a introdução de códigos de pontuação atraíram atletas e entusiastas de todo o mundo, ajudando a consolidar a modalidade. Basta ver que atualmente o pole sport é praticado por homens e mulheres de todas as idades, incluindo crianças.

Homem praticando o pole sport

As competições são organizadas em várias categorias baseadas em idade, gênero e nível de habilidade. E os critérios de julgamento são rigorosos, avaliando aspectos como dificuldade técnica, execução e originalidade dos movimentos.

Dos países da América Latina, Brasil e México sempre se destacam nos rankings mundiais. Inclusive, temos a atleta brasileira Serena Pires, que é a atual campeã mundial de pole sport pela IPSF tanto na categoria individual quanto na categoria dupla, ao lado da também brasileira Karina Balbo Motta.

Serena Pires e Karina Balbo Motta, atletas brasileiras de pole sport

O pole sport como modalidade esportiva

pole sport se assemelha muito à ginástica rítmica ou olímpica, porém utilizando uma barra vertical (o pole). Essa vertente trabalha os grupos musculares de forma integrada: podemos dizer que os braços, o abdômen, as pernas e o quadril são os mais usados.

Alt: atleta Serena Pires executando um movimento complexo do pole sport

Vale ressaltar que, em uma aula de pole sport, não há uma coreografia a ser montada, mas, sim, combos de movimentos com bastante foco no trabalho de força. Além disso, essa vertente não pratica a sensualidade ou uso do salto alto. Inclusive, os regulamentos de campeonatos oficiais são estritamente rígidos quanto ao figurino, proibindo decotes e até mesmo delimitando comprimento dos shorts.

Praticar pole dance, seja qual for a vertente, melhora a força muscular, a flexibilidade, a coordenação e a resistência. Ademais, ajuda a aumentar a confiança e a autoestima, pois a superação de desafios físicos proporciona uma percepção positiva do próprio corpo.

O futuro do pole sport é promissor, com um crescimento contínuo em popularidade e aceitação global. A modalidade continua a evoluir, oferecendo mais oportunidades de prática e competição para pessoas de todas as idades e níveis de habilidade.

Se você está começando sua jornada no pole agora, então é o momento perfeito para explorar essa prática empoderadora e transformadora.

Pole é Gaia. O resto é barra…

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